Proteção de Dados: estamos online, temos de estar seguros!

A 28 de janeiro comemora-se o Dia Internacional da Proteção de Dados. Instituída desde 2006, pelo Conselho da Europa, esta data tem como objetivo consciencializar os utilizadores acerca a privacidade e segurança da informação no mundo digital.

Seja no computador ou no telemóvel, em casa ou em qualquer outro lugar, estamos mais “conectados” digitalmente e, por isso, estamos também mais vulneráveis a situações como o roubo de dados ou a fraude – “esquemas” enganadores que nos levam, muitas vezes, a perder dinheiro.

O combate à fraude é, inclusivamente, um dos temas abordados no programa Eu e a Minha Reforma, pela importância que tem para os seniores. Como, habitualmente, esta faixa etária tem menores níveis de literacia digital, está também mais exposta aos perigos que o online esconde.

Aproveitando esta data especial – e porque também o nosso projeto se desenvolve numa plataforma digital (totalmente segura, claro) – deixamos algumas dicas sobre o que fazer e não fazer, de forma potenciar a proteção da nossa identidade online.

😱 O que não fazer:

O mais importante é não enviar a estranhos (seja por e-mail ou telemível) nem colocar em plataformas em que não confiamos informações como:

👉 Morada/localidade de casa ou de sítios que frequente com frequência (centro de dia, centro de saúde, morada dos filhos, entre tantos outros)

👉 Contactos telefónicos próprios ou da família

👉 Dados de identificação como o número do Cartão de Cidadão

👉 Dados bancários próprios ou da família

👉 Fotografias

👉 Passwords (acessos digitais a site como o banco ou as redes sociais)

☺️ O que fazer:

👉 Escolher palavras-passes seguras, com letras maiúsculas, minúsculas, números e/ou caracteres especiais, como sinais de pontuação. Não devem estar associadas a informações pessoais, como datas de nascimento ou nome dos filhos

👉 Utilizar palavras-passe diferentes para operações com níveis de segurança diferente

👉 Não aceder a pedidos (presenciais, telefónicos ou digitais) de terceiros que digam vir da parte de alguém que conhecemos, como os filhos ou netos. Em caso de dúvida, contacte diretamente o familiar em causa

👉 Não clicar em ligações nem abrir e-mails ou mensagens de telemóvel que possam parecer suspeitas, mesmo que venham em nome de entidades oficiais

👉 Em caso de dúvida, contacte telefonicamente essas entidades para verificar a veracidade da mensagem ou do pedido de informação que lhe fizeram

O melhor conselho é mesmo “pensar duas vezes”! O que quer isso dizer? Que, sempre que estamos perante uma situação de dúvida (isto é, em que não sabemos se uma plataforma é segura ou se a pessoa com quem estás a ter contacto é de confiança), mas vale mesmo parar e pedir ajuda, por exemplo, a um familiar ou amigo com maiores conhecimentos deste mundo digital.

Uma coisa é certa: neste site do Eu e a Minha Reforma pode confiar! Continuaremos a trazer-lhe as novidades do nosso projeto e do mundo da literacia financeira.